Em 6 de outubro de 1974, o piloto austríaco Helmuth Koinigg competiu no Grande Prêmio dos Estados Unidos, em Watkins Glen. Durante a corrida, Koinigg se aproximou da curva The Esses a uma velocidade de aproximadamente 200 km/h quando seu carro saiu da pista e atingiu uma barreira de concreto.

O impacto foi tão forte que o capacete de Koinigg voou para fora do carro e ele foi lançado para fora do cockpit. O piloto sofreu graves lesões na cabeça e morreu no local. O acidente deixou os espectadores chocados e iniciou uma discussão sobre a segurança nas corridas de Fórmula 1.

Após a morte de Koinigg, a Fórmula 1 introduziu uma série de mudanças em relação à segurança. As barreiras de concreto foram substituídas por pneus e as proteções do cockpit foram reforçadas. Além disso, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) passou a exigir que todos os pilotos usassem capacetes feitos de materiais mais resistentes.

Embora as mudanças tenham melhorado a segurança nas pistas de corrida em todo o mundo, a Fórmula 1 sofreu várias fatalidades ao longo dos anos. O acidente de Koinigg, no entanto, é muitas vezes considerado como um ponto de viragem na história das corridas de Fórmula 1.

Em homenagem a Koinigg, a equipe Surtees, para a qual o piloto estava correndo na época do acidente, retirou-se do último Grande Prêmio da temporada, em Montreal. O circuito de Dijon-Prenois, na França, também homenageou o piloto rebatizando uma curva com seu nome.

O acidente de Koinigg foi um lembrete de que as corridas de Fórmula 1 são perigosas e requerem constante vigilância em relação à segurança. Infelizmente, a Fórmula 1 já perdeu muitos de seus pilotos ao longo dos anos, mas, graças às mudanças introduzidas depois de acidentes como o de Koinigg, a segurança nas pistas tem melhorado constantemente.